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Mais uma goleada alemã

  • Foto do escritor: Joana Bueno
    Joana Bueno
  • 19 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Joachim Löw, técnico da seleção da Alemanha

Que torcedor brasileiro não trocaria os títulos das Copas das Confederações de 1997, 2005, 2009 e 2013 pelas conquistas das Copas de 1998, 2006, 2010 e 2014? Ok, foi emocionante golear a Argentina na Alemanha e também vencer a então campeã mundial Espanha no Maracanã lotado. Mas nenhum brasileiro recusaria apagar o 7 a 1 e ainda conquistar o hexa em casa em troca de perder a Copa das Confederações para a Fúria.

Qual é a importância da Copa das Confederações para uma seleção grande, como Brasil, Alemanha e Argentina, por exemplo? Nenhuma. Ou quase nenhuma. É claro que o caso é diferente quando se trata de equipes de menor relevância no futebol mundial, como são os casos das atuais campeãs continentais Nova Zelândia, Austrália (campeão asiática!) e até da Rússia, porém, exceção feita à possibilidade de ganhar um título em cima de um grande rival, o segundo torneio de seleções da Fifa não aporta nada às equipes que já são campeãs mundiais, que chegam às Copas sempre brigando pelo título e cujos jogadores atuam nos melhores times do mundo, em desgastantes temporadas de altíssimo nível.

Enquanto o Brasil parece ainda não ter aprendido essa lição, a Alemanha de Joachim Löw dá mais uma aula no 7 a 1 nosso de cada dia. Esta semana o treinador alemão convocou os jogadores que disputarão o torneio preparatório (em negrito mesmo) na Rússia. E a preparação da atual campeã mundial servirá para testar novos nomes para a equipe que já tem a sua base formada. Ou seja, exceções feitas a alguns jogadores experientes porém jovens, a seleção alemã que disputará a competição será quase toda formada por atletas com nenhuma ou pouquíssima experiência na equipe nacional.

Löw já tem a base de sua equipe formada. E, no último verão europeu, os jogadores ainda disputaram a Eurocopa na França. Após uma temporada que terminará mais tarde que o normal (devido exatamente à Euro), para que desgastar ainda mais os atletas a um ano da competição que realmente importa? Essa é uma linha de raciocínio relativamente simples, mas só agora o treinador de uma seleção de ponta chegou a essa conclusão.

Em 2013, a convocação das seleções principais de Itália e Espanha para a disputa da Copa das Confederações no Brasil ainda se justificou pela aclimatação dos jogadores a um país totalmente diferente do que estão acostumados - e mesmo assim a Espanha optou por se concentrar na fria e chuvosa Curitiba durante o Mundial, quando disputaria partidas sob o sol do Nordeste. No entanto, em se tratando da quase vizinha Rússia, não há necessidade de aclimatação, e o torneio servirá apenas para observação de jogadores que podem completar o plantel alemão na disputa pelo penta em 2018. Mesmo não tendo a grandeza da Alemanha, Portugal também pode deixar alguns importantes jogadores fora do torneio, como Cristiano Ronaldo. E o mesmo acontece com o campeão sul-americano Chile.

Pessoalmente acho excelente o Brasil estar fora desta Copa das Confederações, pois, mesmo que o Tite não seja o Dunga, ainda acho que corríamos risco de achar que uma vitória sobre a Alemanha na Rússia este ano poderia "vingar" o 7 a 1 - como muita gente considera que aconteceu com a conquista do torneio Olímpico.

Crédito: facebook Germany Football Team - Die Mannschaft

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Sobre a autora

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